Porto, 11 fev (Lusa) — A organização do Fantasporto lançou hoje um apelo para que seja criado um circuito de cinema paralelo em Portugal, de modo a levar aos grandes ecrãs filmes alternativos, sugerindo o estabelecimento de quotas nacionais e europeias.
Na segunda conferência de imprensa sobre a 33.ª edição do Fantasporto, que decorre entre 25 de fevereiro de 10 de março no Teatro Municipal Rivoli, o fundador Mário Dorminsky lamentou que não haja um circuito de cinema que permita visionar filmes “diferentes” e que as alternativas surgem através de estruturas, que promovem, por vezes, exibições “ilegais”.
Da parte da organização, quer Mário Dorminsky quer Beatriz Pacheco Pereira declararam que “se há ano em que a verba de receita da bilheteira é importante é este”, uma vez que o apoio dos privados caiu 70%, restando uma repartição de financiamento que advém em 60% do Estado e 40% das empresas, enquanto anos anteriores veriam a proporção ficar-se em 80% para as empresas e 20% para o Estado.