Lisboa, 22 jan (Lusa)- A equipa nomeada pelo Ministério da Defesa para rever o Estatuto dos Militares considera que as carreiras nas Forças Armadas estão “manifestamente desajustadas” e defende uma “redução dos custos com remunerações nos postos de topo”.
Segundo adiantou à agência Lusa uma fonte militar, o relatório elaborado por este grupo de oito juristas (nomeado em julho de 2012) já foi entregue à tutela e propõe alterações como a criação do posto de brigadeiro-general (e a sua associação aos cargos ocupados por majores-generais) ou de uma carreira de 40 anos (em vez de 36) antes da passagem à reserva.
A criação deste novo posto visa uma “redução dos custos com remunerações nos postos de topo das carreiras” e, ao mesmo tempo, uma redução de efetivos nos postos de major-general, tenente-general e general e de contra-almirante, vice-almirante e almirante.