Lisboa, 10 mai (Lusa) – As empresas portuguesas não têm condições de comparticipar os custos do ensino profissional, disse hoje, em Lisboa, o presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), João Vieira Lopes.
“O princípio, em si, nada tem de criticável. Agora neste momento, em que as empresas se encontram com dificuldades de financiamento, nomeadamente para a sua atividade própria, não nos parece que seja uma proposta realista”, afirmou João Vieira Lopes, quando questionado sobre a ideia defendida pelo ministro da Educação, Nuno Crato.
“Achamos que é uma das funções do Estado, precisamente, criar condições para uma maior empregabilidade, para um emprego mais adequado às necessidades da economia”, defendeu o empresário à margem de um seminário promovido pela Associação Nacional de Escolas Profissionais (ANESPO).