Chimoio, Moçambique 15 mai (Lusa) – As empresas agrícolas em Moçambique, sobretudo as que se dedicam à produção de alimentos para exportação, mostraram-se hoje preocupadas com a proibição de pesticidas na Europa, afirmando-se sem alternativas ao usso daqueles produtos.
Os pesticidas de classe 1 e 2 (neonicotinóides), usados pelos produtores moçambicanos nos seus campos, foram banidos por dois anos pelos 27 países da União Europeia por terem sido implicados no declínio das populações de abelhas globais.
“Há medicamentos (pesticidas) que serão revogados no espaço europeu (maior mercado de hortícolas moçambicano) até setembro e estamos sem alternativas (de aquisição e mercado)”, disse Augusto Jaime, representante da Companhia de Vanduzi, empresa de Manica, centro de Moçambique, virada para a produção e exportação de hortícolas para a Europa.