Lisboa, 22 nov (Lusa) – Duarte Lima, acusado de burla qualificada ao BPN e branqueamento de capitais, utilizou Francisco Canas, também arguido neste processo e no caso “Monte Branco”, para colocar 3,5 ME (milhões de euros) na Suíça, segundo o Ministério Público.
O Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) de Lisboa refere no despacho de 17 de novembro que os montantes provenientes do negócio Homeland, fundo imobiliário criado para financiar a compra de terrenos em Oeiras, entraram na esfera de Francisco Canas para colocação na Suíça.
A acusação refere que Duarte Lima e o filho, Pedro Lima, “deitaram a mão” para “finalidades próprias” a “pelo menos 3.573.700 euros” da Homeland, constituída com 1,5 ME do BPN e 4,2 ME de Vítor Raposo, sócio do ex-deputado, e igual montante de Pedro Lima.