Castro Daire, 17 mai (Lusa) – O reitor da Universidade de Lisboa, António Nóvoa, defendeu hoje que a criação de dinâmicas de mobilidade pode ajudar mais a desenvolver o interior do país do que a lógica de “mera fixação das populações”.
“Um dos problemas graves deste país, historicamente e culturalmente, é a falta de mobilidade. Muitos de nós nascemos, vivemos e morremos nos mesmos lugares e eu tenho sempre uma certa ambivalência com o discurso sobre a fixação das populações”, afirmou o reitor, em Castro Daire, durante o Fórum do Interior.
Na sua opinião, devem ser criadas dinâmicas de mobilidade “que façam as pessoas irem viver dois, três, quatro ou cinco anos” para um lugar diferente daquele onde nasceram.