Havana, 10 dez (Lusa) — As Damas de Branco denunciaram, este domingo, que dezenas de mulheres do grupo dissidente cubano foram alvo de detenções temporárias em todo o país, na véspera do Dia Internacional dos Direitos Humanos.
Em declarações à agência noticiosa espanhola Efe, a porta-voz do grupo, Berta Soler, disse que em Havana foram detidas mais de 40 mulheres, quando estas se preparavam para regressar a casa, depois de terem assistido a uma missa e concluído a sua habitual marcha dominical, desta feita, dedicada ao Dia Internacional dos Direitos Humanos.
“Oferecemos resistência, sentámo-nos no chão e levaram-nos à força para uma esquadra policial situada na praia de Tarará (leste de Havana) e a partir das 16.30 locais (21:00 de domingo em Lisboa) começaram a libertar-nos”, referiu a porta-voz do grupo composto por familiares de presos políticos.