Coimbra, 10 abr (Lusa) — O advogado de defesa de Carlos Horta e Costa e Manuel Batista sustentou, hoje, no tribunal de Coimbra, que o processo na sequência do qual os dois ex-gestores dos CTT estão a ser julgados é “bizarro” e “ilógico”.
Este “processo é bizarro”, designadamente, quando “acusa de gestão danosa” membros de um conselho de administração que “conseguiu os melhores resultados de sempre para a empresa”, afirmou o advogado Francisco Proença de Carvalho, durante as alegações finais do julgamento.
O presidente dos Correios entre 2002 e 2005, Carlos Horta e Costa, e o administrador, durante o mesmo período, Manuel Batista “são acusados de terem beneficiado terceiros, que não conhecem de lado nenhum”, sublinhou o causídico, defendendo que “este é um processo ilógico” e é “o processo mais kafkiano” que ele conhece.