Madrid, 20 jun (Lusa) — A euforia inicial com que o Governo espanhol e os mercados receberam, no dia 11, o resgate europeu à banca espanhola, não durou sequer um dia, marcando o arranque de uma semana de “enfarte” para os indicadores da dívida.
Contradições sobre as condições que serão impostas, dúvidas sobre que parte da quantia máxima reservada para o setor — 100 mil milhões de euros — acabará por ser utilizada e o tom das intervenções dos responsáveis do Governo marcaram as incertezas nos mercados.
Durante toda a semana os olhares da imprensa internacional caíram sobre Espanha, destacando a fragilidade evidente não só no sistema bancário, mas nos outros aspetos centrais da economia: défice, dívida, reformas e situação económica.