Lisboa, 19 jul (Lusa) – O PSD aceitava, na sua proposta de bases para um acordo com PS e CDS-PP, a possibilidade de eleições antecipadas no pós-‘troika’, numa data que assegurasse a atempada aprovação do Orçamento para 2015.
“Os partidos reconhecem, exclusivamente como consequência de um compromisso abrangente e vinculativo sobre as matérias que constam dos pilares 2 e 3 da comunicação do Presidente da República, a possibilidade de alteração do calendário eleitoral, “no respeito pelas competências próprias do Presidente da República”, refere a versão final da proposta do PSD, hoje divulgada na página da Internet deste partido.
Na proposta do PSD lê-se que essa alteração do calendário eleitoral deveria acontecer “através de um processo a desencadear depois da conclusão do Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF)”, prevista para junho de 2014, sendo as eleições marcadas “para uma data que não prejudique o pleno regresso ao financiamento de mercado, o que pressupõe também a atempada aprovação do Orçamento do Estado para 2015, nos termos constitucionais, e a sua efetiva entrada em vigor no dia 1 de Janeiro de 2015.”