Paris, 20 jun (Lusa) — O presidente não executivo do grupo Sonae, Belmiro de Azevedo, afirmou hoje, em Paris, que o futuro de Portugal “dependerá da qualidade da emigração” e da capacidade do país de “reconquistar” e “valorizar os emigrantes”.
“Portugal deve reforçar as relações com as comunidades emigrantes na Europa e no mundo”, defendeu Belmiro de Azevedo, que falava, hoje à noite, para algumas dezenas de pessoas, no final de um jantar organizado pela Câmara de Comércio e Indústria Franco-Portuguesa.
Sem essa “comunhão” e sem esse “reforço de identidade”, argumentou, Portugal acabará por “enfraquecer o sentimento e o orgulho de ser português e, uma vez anulada a ligação afetiva [entre os emigrantes e a sua terra], o país perderá um extraordinário potencial humano de que pode dispôr”.