Lisboa, 27 out (Lusa) – Dezenas de jornalistas vão ficar desempregados em 2012, após vários anúncios que atingiram o auge em outubro com o encerramento de revistas da Impresa e Cofina, despedimento no Público e corte de 30% no contrato-programa com a Lusa.
O presidente do Sindicato dos Jornalistas (SJ), Alfredo Maia, disse à Lusa que prevêm “um agravamento [dos despedimentos] para este ano. Teremos largas dezenas de despedimentos. Estimamos que, pelo menos, 60 jornalistas já ficaram sem emprego”.
Estes são os números de que o SJ tem conhecimento, salvaguarda Alfredo Maia, explicando que apesar de não se tratar de um agravamento absoluto face a 2011 (168 pedidos de subsídio de desemprego, segundo a Caixa de Previdência dos Jornalistas), a verdade é que as redações estão cada vez mais magras, devido a despedimentos e redução de condições salariais.