Lisboa, 11 set (Lusa) – O arguido António José Morais remeteu-se hoje ao silêncio no início do julgamento “Cova da Beira”, enquanto a sua ex-mulher Ana Simões alegou “nada ter a ver” com a escolha da empresa vencedora do concurso para a construção do aterro sanitário.
Ana Simões, que juntamente com António Morais está pronunciada por um crime de corrupção passiva para ato ilícito e por um crime de branqueamento de capitais, admitiu que era sócio gerente da empresa contratada para assessorar o concurso promovido pela Associação de Municípios da Cova da Beira, mas apontou o seu ex-marido como a pessoa que concedeu e coordenou todo o processo.
A arquiteta justificou a sua assinatura em vários documentos com o facto de António Morais não poder na altura assinar tais documentos por integrar um gabinete de estudos e planeamento do Ministério da Administração Interna (MAI).