Lisboa, 29 nov (Lusa) — A Confederação Nacional das Associações de Pais (CONFAP) considerou hoje que o Governo não tem legitimidade política para alterar o modelo público de educação, defendendo eleições antecipadas para os cidadãos se pronunciarem sobre a matéria.
“A obrigatoriedade (da escolaridade) não pode ser seguida de comparticipação pelas famílias”, disse à agência Lusa o presidente da CONFAP, Albino Almeida.
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, defendeu na quarta-feira, durante uma entrevista à TVI, que a reforma do Estado tem de rever as despesas com pensões, saúde e educação, considerando que neste último setor há margem constitucional para um maior financiamento por parte dos cidadãos.