Luanda, 05 dez (Lusa) – Os benefícios e incentivos fiscais, ao abrigo da reforma tributária que se encontra em discussão pública em Angola, deverão ser concedidos cuidadosamente para evitar “abusos e distorções de mercado”, disse hoje à Lusa o fiscalista português Rogério Ferreira.
“Em última análise, entendo que estes deverão sempre ser vistos como transitórios, de forma a integrar os novos investimentos no mercado angolano, passando os mesmos, após essa fase, a competir com as empresas locais, em condições idênticas”, acrescentou.
Rogério Ferreira, secretário de Estado dos Assuntos Fiscais entre 2001 e 2002, no XIV Governo Constitucional, do primeiro-ministro António Guterres, falou à Lusa a propósito da sua participação na Conferência Internacional sobre Tributação, promovida pelo Ministério das Finanças angolano, que termina hoje em Luanda.