Penafiel, 10 out (Lusa) — A Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa, composta por 12 câmaras municipais, manifestou-se hoje “extremamente preocupada” com o anunciado corte no financiamento da agência Lusa, considerando “fundamental” a presença de uma delegação na região, cujo trabalho jornalístico “é vital”.
“Não poderemos deixar de enfatizar que o trabalho que a Lusa vem desenvolvendo nesta região — sentimo-lo todos os dias — é verdadeiro Serviço Público, facto que nos leva a apelar a vossa excelência decida mantê—lo sediado neste território, até porque se reconhece o rigoroso e sério trabalho jornalístico que aqui é desenvolvido, vital para o tecido social e económico desta região”, pode ler-se no ofício enviado ao conselho de administração e direção de informação da agência Lusa.
A Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa, composta pelas câmaras de Amarante, Baião, Castelo de Paiva, Celorico de Basto, Cinfães, Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses, Paços de Ferreira, Paredes, Penafiel e Resende, considera ainda que “tantas são as vezes que esta região só chega ao país e ao mundo através da Lusa”, afirmando ficar “extremamente preocupada” com a possibilidade do corte no financiamento do Estado à agência Lusa.