Lisboa, 12 mar (Lusa) — As armas comercializadas pelos cinco países-membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU são das que mais contribuem para a perda de vidas em todo o mundo, denuncia um relatório da Amnistia Internacional hoje divulgado.
Apesar de ser legal, o comércio internacional de armas quase não tem regulação, sendo menos regulado do que a compra e venda de bananas ou de obras de arte, como referiu à agência Lusa a diretora executiva da Amnistia Internacional (AI) Portugal, Teresa Pina.
No relatório, a AI indica que cerca de 60% das violações de direitos humanos documentadas envolvem uso de armas, considerando, por isso, que o mundo “precisa urgentemente” de um tratado regulador.