Lisboa, 03 out (Lusa) – O presidente da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) defendeu hoje a proibição dos cartões de débito diferido que apelidou de ‘fantasma’, porque permitem taxar uma transação a débito como se fosse crédito.
Luís Reis falava na comissão da Economia e Obras Públicas, no âmbito de um conjunto de audições que estão a ser feitas sobre as taxas cobradas nas transações efetuadas com cartões de débito e de crédito, que segundo os comerciantes são elevadas em comparação com o resto da Europa.
Esta discussão, que já é antiga, voltou a estar na ordem do dia após o grupo Jerónimo Martins ter anunciado que, a partir de setembro, a cadeia de supermercados Pingo Doce só iria aceitar pagamentos com cartões em compras superiores a 20 euros.