Lisboa, 02 jan (Lusa) — A maioria das empresas que não conseguiu adquirir as novas máquinas registadoras vai emitir faturas manualmente, adiantou hoje a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), que acusou o Governo de “radicalismo” ao não conceder tolerância nos prazos.
“Não tem sentido este radicalismo da posição do Governo, que mais uma vez se coloca na posição de todo o detentor da verdade e que todo o tecido empresarial é um bando de pessoas que querem fugir ao fisco”, criticou o presidente da CCP, João Vieira Lopes.
A reforma do regime de faturação entrou em vigor a 01 de janeiro e, garantiu o Ministério das Finanças, “sem exceções”, sendo que a fiscalização do cumprimento das novas normas será feita por equipas especiais da Autoridade Tributária (AT) logo no início do 2013.