Lisboa, 19 fev (Lusa) – A Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) quer explicações do Governo relativamente às alterações que constam na nova versão para a criação do fundo de compensações, que prevê um encargo de 1% para as empresas para pagar despedimentos.
“Não percebemos porque é que o Governo alterou a estrutura em relação a esses fundos”, disse o presidente da CCP, João Vieira Lopes, que saiu mais cedo da reunião que está a ser presidida pelo ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira.
A última versão do diploma sobre os dois fundos para a proteção dos trabalhadores despedidos com direito a indemnização, noticiada na segunda-feira pela Lusa, obrigará as empresas a descontar 0,925% acrescidos de 0,075% sobre a remuneração dos trabalhadores, revendo assim os dados avançados inicialmente, de 0,8% e 0,2% sobre o valor das remunerações dos trabalhadores.