Lisboa, 16 out (Lusa) – O presidente executivo do BPI, Fernando Ulrich, considerou hoje que a classe política portuguesa envolveu-se num “nó cego” desde o começo de setembro, quando o primeiro-ministro anunciou mexidas na Taxa Social Única (TSU).
Para Ulrich, Passos Coelho, que depois reverteu as medidas na TSU, tem responsabilidade no sucedido: “Parece que nunca mais ninguém se entendeu na classe dirigente portuguesa”, disse o responsável do BPI numa conferência sobre “O Estado e a Competitividade da Economia portuguesa”, organizada pela Antena 1/Jornal de Negócios, que decorre hoje em Lisboa.
Escusando-se a comentar o Orçamento do Estado (OE) para 2013, Fernando Ulrich pediu uma “visão de longo prazo para Portugal”, no mínimo a dez anos, que faça frente aos dois maiores problemas da atual situação: a dívida pública e o desemprego.