Lisboa, 17 abr (Lusa) – O presidente da Confederação Empresarial Portuguesa (CIP), António Saraiva, considerou hoje que as medidas alternativas às normas chumbadas pelo Tribunal Constitucional (TC) devem ser feitas pelo lado da despesa pública, mas não podem comprometer a eficiência dos serviços públicos.
“Após o chumbo do TC, é preciso encontrar alternativas. Espero que a reafetação de verbas seja feita pela redução da despesa”, afirmou aos jornalistas o porta-voz dos patrões portugueses.
António Saraiva, que falava à margem de uma conferência em Lisboa, realçou que terá que haver uma reforma da Administração Pública, sublinhando que, no que toca aos funcionários públicos, após um processo de mobilidade interna, é natural que haja “alguma redução de efetivos”.