Vila Flor, Bragança, 24 out (Lusa) — O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, acusou hoje o Governo de estar a agudizar o problema nos portos nacionais para impor aos trabalhadores os “tempos idos das praças de jorna”.
“Querem voltar àquilo que acontecia há 50 ou 60 anos, que era a chamada “casa de ponto” em que 500, 600, 700 trabalhadores apresentavam-se de manhã, não sabiam se tinham trabalho, alguns, 20 ou 30 poderiam ter trabalho, com salários miseráveis e depois os outros iam para casa”, afirmou.
Arménio Carlos comentava, em Trás-os-Montes, a posição da Associação Comercial de Lisboa que pediu o fim da greve nos portos portugueses e classificou de crime as consequências das greves para a economia portuguesa, avaliadas em 1500 milhões de euros.