Lisboa, 23 jan (Lusa) — Centenas de cartas de navegador de recreio perderam validade e os seus titulares ficaram impedidos de as revalidar devido a má informação e práticas administrativas erradas prestadas durante anos pelo Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos (IPTM-IP).
O gabinete do secretário de Estado do Mar, Manuel Pinto de Abreu, disse à Lusa que “está a criar um grupo de trabalho para rever o regulamento da náutica de recreio e resolver o problema”, que chegou àquela secretaria de Estado ainda antes de assumir a tutela dos serviços do recém-extinto IPTM.
Antes de chegarem à secretaria de Estado do Mar, as queixas dos navegadores têm, desde há cerca de um ano, vindo a espalhar-se por advogados, Provedoria de Justiça e serviços da administração pública, incluindo a secretaria de Estado dos Transportes, que tutelava o IPTM até ao final de 2012.