Porto, 21 dez (Lusa) — O diretor artístico da Casa da Música, António Jorge Pacheco, acredita na resolução do problema de financiamento do Estado, mas apela a “boas contas” que levem a perceber que só em impostos a instituição paga 4,5 milhões.
“Desonra não é corrigir o erro, desonra é persistir no erro”, afirmou hoje António Jorge Pacheco à agência Lusa, que se mantém “otimista” por acreditar que o problema do financiamento à Casa da Música se resolverá com “bom senso, boa-fé e boas contas”.
O diretor artístico defende que “as boas contas convêm fazê-las mesmo a sério” para perceber que mesmo quando entrega oito milhões de euros, “o Estado encaixa como resultado da atividade da Casa da Música 4,5 milhões de impostos por ano”. Se atividade na Casa da Musica “baixasse drasticamente o Estado ia perder em toda a linha”, defendeu.