Lisboa, 19 abr (Lusa) — Os professores criticam a proposta de horário escolar por não dar autonomia às escolas e definir os períodos segundo o calendário religioso, o que, defendem, vai criar “desequilíbrios” como um 3º período de apenas seis semanas.
“Nós temos um horário escolar que se define de acordo com o calendário religioso. O primeiro período é até ao natal e depois é até à Pascoa. Por vezes, esta forma cria períodos muito desajustados, com uns muito longos e outros muito curtos, que é o que acontece no próximo ano letivo”, alertou o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira.
De acordo com a proposta do Ministério da Educação e Ciência (MEC) enviada aos sindicados de professores, no próximo ano letivo, as aulas deverão começar na segunda semana de setembro e terminar a 13 de dezembro. Depois, recomeçam a 6 de janeiro, fazendo com que as férias de Natal sejam de três semanas em vez das tradicionais duas.