Sófia, 12 mai (Lusa) — Num clima de fortes tensões políticas e sociais, 38 partidos e sete coligações apresentam-se hoje às eleições legislativas antecipadas na Bulgária, mas apenas cinco parecem em condições para ultrapassar a barreira dos 4% que garante representação parlamentar.
Em fevereiro passado, o ex-primeiro-ministro conservador Boiko Borissov apresentou a demissão, após uma revolta popular com origem no aumento brutal dos preços da eletricidade e que motivou medidas de exceção.
Mas as causas do descontentamento permanecem, num país que em 2007 aderiu à União Europeia (UE) com a vizinha Roménia e onde sete manifestantes se imolaram pelo fogo desde o início dos protestos.