Rio de Janeiro, 25 set (Lusa) – O português Luís Militão não deve receber autorização para frequentar a universidade por se tratar de um preso de “alta periculosidade”, com uma vida na prisão “recheada de faltas disciplinares”, defendeu hoje o promotor Sílvio Lúcio Correia.
“Ele [Militão] não preenche o artigo que trata do mínimo de cumprimento da pena para alcançar o benefício. Além disso, não apresentou a disciplina necessária, com uma vida carcerária recheada de faltas disciplinares, nomeadamente tentativas de fuga”, afirmou à agência Lusa, pelo telefone, Lúcio Correia.
Este promotor do Ministério Público do Estado do Ceará é o responsável pelo recurso da decisão do juiz Luiz Bessa Neto, que, na semana passada, autorizou Luís Militão a frequentar o curso de geografia na Universidade Federal do Ceará (UFC), desde que acompanhado diariamente por uma escolta de 11 polícias militares.