Lisboa, 26 set (lusa) – A defesa de Jardim Gonçalves alegou hoje em julgamento que o processo-crime contra o antigo presidente do BCP e três outros gestores serviu para justificar “o assalto do poder no BCP” em 2007.
Reclamando a inocência de Jardim Gonçalves quanto aos crimes de manipulação de mercado e falsificação de documentos, Magalhães e Silva frisou que “o que esteve em curso foi um assalto de poder no BCP”, com a nomeação de dois “comissários políticos”: Santos Ferreira e Armando Vara (antigo ministro socialista).
O defensor de Jardim Gonçalves advertiu que durante o julgamento não “irá branquear a atuação da CMVM [Comissão do Mercado de Valores Mobiliários] e do Banco de Portugal”, que condenaram os arguidos à inibição de exercer cargos bancários, impedindo que a equipa do BCP pudesse regressar ao banco.