Lisboa, 3 jul (Lusa) — A AHRESP defende que “o Governo, em última instância, deverá acionar a medida de requisição civil dos pilotos da TAP, caso estes decidam avançar” para uma greve “pensada estrategicamente” para o início da época alta do turismo.
A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal apela, em comunicado, ao Sindicato dos Pilotos para que, “com a maior brevidade, desconvoque as anunciadas greves”, considerando a estratégia reivindicativa dos pilotos “infeliz e indiferente” ao facto do setor da hotelaria e restauração se encontrar “à beira da asfixia financeira, arrastando consigo a economia do país”.
“Sabemos que o direito à greve está consagrado constitucionalmente; mas também sabemos que esse direito deve ser acionado de forma responsável, à luz do bom senso e do interesse nacional, assegurando que as ambições egoístas de uma minoria não coloquem em causa os valores da maioria e a até a sobrevivência do país”, sustentou a AHRESP num comunicado enviado hoje.