Lisboa, 12 jul (Lusa) – O diretor geral da Peugeot Portugal admitiu à Lusa que “dentro de um clima de crise” o grupo francês “não teria feito o investimento na panóplia de produtos que hoje tem”, provocando 8.000 despedimentos em França.
Alfredo Amaral, entrevistado pela Lusa antes de a PSA Peugeot Citroën anunciar um plano de reestruturação até 2014, disse que a Peugeot “antes da crise tinha como estratégia desenvolver a sua globalização e não estar dependente do mercado europeu, pretendendo atingir mercados onde a sua presença é fundamental para o seu crescimento, como a América latina, Japão, Índia e a própria Rússia”.
No entanto, a estratégia iniciada em 2007 teve de ser alterada porque “a crise europeia impactou bastante todos os investimentos em curso sobre os planos de produto”, disse o responsável, que a Lusa não conseguiu ainda contactar para comentar a decisão hoje anunciada em Paris.