Porto, 21 out (Lusa) — O principal desafio do primeiro independente eleito presidente da Câmara do Porto é adquirir experiência política para gerir um quotidiano partidarizado sem defraudar as expectativas dos eleitores, ao mesmo tempo que cumpre as apostas na cultura, coesão e economia.
A opinião foi transmitida à agência Lusa por Carlos Jalali e António Costa Pinto, dois dos analistas ouvidos pela agência Lusa sobre o futuro de Rui Moreira, o empresário de 57 anos que venceu as autárquicas do Porto sem maioria absoluta e toma posse como presidente da Câmara do Porto na terça-feira, sucedendo a uma gestão de 12 anos da coligação PSD/CDS, liderada pelo social-democrata Rui Rio.
“Rui Moreira poderá ser obrigado a jogar um jogo partidário quando os eleitores esperam que consiga transcendê-lo. A gestão de expectativas num contexto onde a partidarização sempre foi importante é certamente um dos desafios”, defende o politólogo Carlos Jalali.