Lisboa, 03 mai (Lusa) – O secretário-geral adjunto da UGT Nobre dos Santos disse hoje “estar indignado” com as medidas apresentadas pelo Governo, sobretudo o aumento do horário de trabalho da função pública e da contribuição para o subsistema de saúde ADSE.
“Estamos frontalmente contra as declarações do primeiro-ministro e consideramos que o Governo teve uma falta de respeito e de ética com os parceiros sociais, uma vez que ontem [quinta-feira] houve uma reunião da Concertação Social e não foi capaz de dizer nada”, disse Nobre dos Santos à Lusa, reagindo ao anúncio de cortes na despesa e reforma no Estado e na Segurança social hoje feito por Passos Coelho.
Nobre dos Santos frisou que o aumento da contribuição para o subsistema de saúde ADSE “merece o repúdio” da UGT, sobretudo por considerar que o objetivo é apenas “o de sacar dinheiro”.