Lisboa, 29 out (Lusa) — O aumento das contribuições sociais a pagar pelos trabalhadores e/ou dos impostos sobre o rendimento dos mesmos são prejudiciais para o crescimento no longo prazo, conclui um estudo de dois economistas publicado pelo departamento de assuntos orçamentais do FMI.
Um artigo preparado por dois economistas — Santiago Acosta-Ormaechea e Jiae Yoo — e publicado para discussão pelo Fundo Monetário Internacional (com o tradicional aviso que se trata de um artigo para debate e que não representa necessariamente a visão do fundo), realizou uma análise abrangente sobre os efeitos da composição dos diferentes impostos e o seu impacto no crescimento.
As principais conclusões dos economistas são: aumentar os impostos sobre o rendimento enquanto se reduz a tributação sobre o consumo e a propriedade tem um impacto negativo no crescimento; em sentido inverso, um aumento da tributação sobre a propriedade e redução dos impostos sobre o rendimento têm uma “associação positiva e robusta com o crescimento”.