Lisboa, 06 nov (Lusa) — O presidente da Associação de Empresas de Recuperação de Crédito (APERC) disse à Lusa que tem recebido muitas queixas de pessoas que se dizem perseguidas por elementos de entidades do setor, mas afasta que essa prática seja generalizada.
Em entrevista à agência Lusa, António Gaspar reconheceu que existem cada vez mais empresas de recuperação de crédito que dão má imagem ao setor, alertando para a necessidade urgente de uma regulamentação.
“Na sociedade portuguesa, tudo o que é mau espalha-se a uma velocidade vertiginosa. As pessoas e a sociedade no seu todo olham só para o que está mal. É verdade que existem empresas no mercado que ameaçam de forma velada ou não os cidadãos e que usam um diálogo e um ‘modus operandi’ que nós não aceitamos”, disse.