Lisboa, 27 mai (Lusa) – A Assembleia Municipal de Lisboa discute, na terça-feira, a extinção da Empresa Pública de Urbanização de Lisboa (EPUL), uma proposta que, a ser aprovada, será impugnada pelos trabalhadores através de uma providência cautelar interposta em tribunal.
No início de dezembro, a Câmara de Lisboa aprovou a extinção da empresa (apenas o vereador do PCP votou contra a medida), defendendo que era a medida “mais acertada” para proteger o vasto património da cidade de Lisboa, para garantir os direitos dos credores e salvaguardar o melhor possível os direitos dos trabalhadores.
Com a extinção da empresa, os passivos, no valor de 85 milhões de euros, e ativos da EPUL vão ser integrados na Câmara de Lisboa, bem como todos os trabalhadores que assim o queiram.