Lisboa, 27 jul (Lusa) — A Ordem dos Arquitetos defendeu hoje a revogação urgente das mudanças ao Código dos Contratos Públicos (CCP), que alteram para 75 mil euros o limite máximo para a escolha em ajuste direto, o triplo do valor anteriormente definido.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da Ordem dos Arquitetos, João Belo Rodeia, explicou que a Ordem integrou, durante mais de um ano, com outras entidades, a Comissão de Acompanhamento ao Código dos Contratos Públicos com vista à revisão do diploma, mas esse trabalho “foi completamente desprezado”.
“O trabalho foi posto no lixo e aparecem agora umas alterações avulsas que nem sequer configuram o modelo que nós consideramos razoavelmente competente para a revisão do CCP”, criticou João Belo Rodeia.