Maputo 29 jul (Lusa) – O arcebispo emérito da Beira, Moçambique, Jaime Gonçalves, afirmou hoje que existem protocolos do Acordo Geral de Paz de 1992 que “não foram devidamente cumpridos”, entre os quais a não integração de ex-guerrilheiros da Renamo na polícia.
“No Acordo Geral de Paz há protocolos que não foram devidamente cumpridos. Os protocolos 4 e 5 do AGP falam da criação de um exército único no país, pelo que que não faz sentido que até hoje a Renamo (Resistência Nacional Moçambicana, maior partido da oposição) tenha homens que ainda não foram integrados na polícia como está previsto no AGP”, afirmou Jaime Gonçalves.
Citado na edição de hoje do diário eletrónico mediaFax, Jaime Gonçalves, um dos mediadores do AGP, rubricado em Roma, a 4 de outubro de 1992, com apoio da igreja Católica, questionou a manutenção até ao momento de homens armados da Renamo, principal partido da oposição moçambicana.