Lisboa, 19 ago (Lusa) – O diretor do Centro de Estudos Chineses da Universidade de Stellenbosch na África do Sul, Sven Grimm, considera que os interesses fundados no petróleo e nas infraestruturas vão continuar a dominar as relações sino-angolanas após as eleições gerais em Angola.
“Mesmo que estivéssemos perante uma alteração de governo após as eleições em Angola [a 31 de agosto] – o que eu não antevejo – os chineses iriam muito provavelmente fazer negócios lá, a bem da salvaguarda dos seus próprios interesses no país”, disse à agência Lusa Sven Grimm.
Para o diretor do centro de investigação com sede na África do Sul, o pragmatismo chinês nos negócios e a sua política de não ingerência nos assuntos internos dos países têm sido “o motor das relações económicas com Angola” e com África em geral.