Lisboa, 16 jul (Lusa) – Os agricultores de zonas protegidas precisam de apoios para ter uma atividade compatível com a defesa da natureza, mas os ambientalistas receiam que, devido à crise económica, Portugal aposte menos no desenvolvimento rural e mais nas ajudas diretas.
Os agricultores que estão dentro das áreas protegidas “têm de ter ferramentas para que possam fazer uma agricultura que continue a ser compatível com os valores naturais que lá existem, [o que] só pode ser conseguido através da Política Agrícola Comum, [com] medidas agro-ambientais específicas para aqueles locais”, disse hoje à agência Lusa Domingos Leitão, da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA).
A nova reforma da PAC “deu mais liberdade aos Estados membros para investirem mais nos apoios diretos ou no desenvolvimento rural e nós tememos que Portugal, por causa da situação político-financeira em que está”, opte por apostar mais nas ajudas diretas, alertou.