Lisboa, 11 set (Lusa) – O ministro das Finanças garantiu hoje que as poupanças das empresas com a descida da TSU terão de ficar retidas numa conta poupança com vista à criação de emprego.
“Existirá um mecanismo, juntamente com esta medida, que colocará estas poupanças numa conta (…) de forma a ser garantido que estes recursos ficam na empresa e que não são distribuídos aos seus acionistas e proprietários. Haverá um fortíssimo desincentivo a que isso aconteça”, disse Vítor Gaspar em entrevista ao “Jornal da Noite”, da SIC, horas depois de ter anunciado em Lisboa os detalhes sobre a quinta avaliação da ‘troika’ ao programa de ajustamento económico português.
Sem adiantar mais detalhes sobre o referido mecanismo, o governante declinou ainda que a anunciada descida da TSU (Taxa Social Única, contribuição das empresas para a segurança social) tenha sido uma exigência da ‘troika’ para o alargar do prazo para o cumprimento das metas do défice.