Macau, China, 12 jul (Lusa) – Académicos ligados à área da conservação do património defenderam hoje, em Macau, que o desenvolvimento dos novos aterros vai ser determinante para a paisagem e herança cultural do território, cujo centro histórico está inscrito na Unesco desde 2005.
“No âmbito do desenvolvimento é preciso pensar num conceito global”, disse o académico israelita Michael Turner, à margem de um seminário que assinalou o 10.º aniversário da integração do centro histórico da cidade no património mundial.
O plano diretor dos novos aterros de Macau, apresentado na semana passada, em consulta pública até 08 de agosto, tem gerado alguma polémica, pelo facto de, num dos novos aterros (zona B), poder vir a ser permitido construir até 100 metros, uma altura superior à da Ermida da Penha, considerada edifício de interesse arquitetónico.