Música
Luís Villas-Boas, jazz e tudo
Dois centenários num espetáculo, Tudo Isto É Jazz!, a 9, no Centro Cultural de Belém, que celebra os cem anos de Luís Villas-Boas e do primeiro concerto de jazz em Portugal. Com conceção de João Moreira dos Santos, que irá lançar um livro com entrevistas do fundador do Hot Clube de Portugal (HCP), cruza música e teatro, e vai ter em palco o ator João Lagarto, a Orquestra do Hot com direção de Pedro Moreira, e músicos como António Barros Veloso, Jorge Costa Pinto, Maria João, Ricardo Toscano, Rita Maria, Rão Kyao, Laurent Filipe ou Zé Eduardo
Todas as “Flores de Música”
O original das Flores de Música, de Manuel Rodrigues Coelho, soma 400 anos e mais de 500 páginas de composições para harpa e instrumentos de tecla, como órgão, virginal, cravo e clavicórdio. É a mais antiga partitura instrumental impressa em Portugal e uma das mais extensas obras musicais publicadas no século XVII.
Sérgio Godinho: A multiplicação das canções
É mais do que uma coletânea e menos do que um novo álbum de originais. Chega às lojas um triplo CD de Sérgio Godinho, com uma coletânea de estúdio, um álbum ao vivo e outro de parcerias e raridades. Um pretexto para voltar a ouvir um dos maiores da música portuguesa
Expresso Transatlântico; Baile consciente do futuro
Conversa com a banda a propósito do disco Ressaca Bailada
Misty Fest
A 14.ª edição do Misty Fest decorre de 1 a 23 de novembro, em Lisboa, Porto e Coimbra
Ou somos exatos ou estamos vivos
O que se passa atualmente na política cultural em Portugal é inenarrável. Como é possível uma Direção-Geral das Artes e uma Câmara Municipal de uma das grandes cidades do país deixarem cair um festival como os Jardins Efémeros?
André Barros e Tiago Ferreira: Flutuações ao piano
Conheceram-se há 8 anos, quando apresentaram na primeira parte (breve concerto de abertura) do concerto de Rodrigo Leão, no Coliseu do Porto, concerto este em que o Rodrigo Leão actuou acompanhado pelo Coro e Orquestra Gulbenkian, e desde então têm trabalhado espaçadamente em conjunto. Agora sai finalmente Afloat, álbum gravado na Islândia, entre o jazz e a clássica, que sela a parceria ente os dois pianistas.
Os livros bem temperados
Com “O Cravo Bem Temperado”, “Bach pode ser considerado o primeiro compositor a atravessar o universo tonal em toda a sua diversidade e a apresentá-lo em obras-primas únicas”. Mas o valor artístico único destes dois livros “reside não só no desenvolvimento exaustivo do sistema tonal, mas acima de tudo na engenhosa ideia de combinar a grande riqueza do espetro harmónico com uma variedade semelhante de estilos musicais e técnicas composicionais”
Filipe Raposo: a cor da música
Øbsidiana é o segundo momento da sua Trilogia das Cores, um livro-disco em que o pianista e compositor Filipe Raposo cruza música, literatura, cinema e fotografia para dar a ver e ouvir todos os tons da sua arte. Uma harmonia criativa com “três pilares”: a música clássica, a tradicional e o jazz, como adianta ao JL
Jazz de intervenção
Oito canções, quatro autores. Um mestre, três discípulos. Cantigas de Maio é um projeto do contrabaixista Bernardo Moreira que recria grandes canções da música portuguesa através do jazz, na companhia de João Neves (voz), , Ricardo Dias (piano) e André Santos (guitarra). Neste primeiro álbum são interpretados temas de Zeca Afonso, José Mário Branco, Sérgio Godinho e Fausto.
Madalena Sá e Costa: "Gosto de ter sempre projetos novos, de me maravilhar, de viver"
Aos 106 anos, Madalena Sá e Costa deixa-nos um forte legado na cena da música erudita portuguesa. Republicamos a entrevista conduzida pelo musicólogo Bruno Caseirão à violencelista, quando esta completou 100 anos de vida.
Bruno de Almeida, Ouvir um filme
Breve Encontro com Bruno de Almeida, a propósito do seu primeiro álbum: Cinema Imaginado (vol. 1)
Jorge Moniz: um piano com muitas vozes
Entrevista com Jorge Moniz a propósito do novo álbum Cinematheque
Sérgio Azevedo: “Na minha música há sempre lugar para a tradição”
Quatro álbuns editados num só ano e a perspetiva de mais sete deixam perceber o ritmo de trabalho do compositor. São mais de 30 anos de carreira, entre composição – uma das mais extensas obras atuais -, ensino e divulgação. O JL entrevista Sérgio Azevedo
Jaime Reis A música é um bom lugar
Os dois mais recentes álbuns do compositor português de algum modo completam-se. Surgiram, quase em simultâneo, em diferentes editoras – Neos e Kairos -, duas das mais importantes e exigentes casas discográficas dedicadas sobretudo à música contemporânea, e abordam perspetivas aparentemente opostas da sua obra.
Subjetividade como um trunfo
A música de João Madureira é sempre uma porta aberta a outros mundos, sempre uma descoberta, um cruzamento de olhares, a partir de diferentes planos. É um encontro desses mundos na sua própria música, um universo sonoro muito rico, revelador. Na essência, é uma viagem constante no caminho que a música abre para o exterior, e no percurso que ela mesma conduz ao seu próprio âmago.