Pharmacia, um blogue de Jorge Barreto Xavier, Pedro Proença e António Jorge Gonçalves

um precurso supostamente intimista de alguém que tem discretamente feito mais pela arte portuguesa do que inúmeros governos

Um olhar sobre a violência e a democracia que vem de alguém com quem não gostariamos de nos cruzar - mas podemos deixar de escutar o que tem paraq nos dizer?

Duas exposições que estão aí - é preciso falar delas. Neste barulho de justa contestação entrou-se em mutismo cultural. A minha luta será cada vez mais a de mostrar a relevancia do que há aí e do que se vai fazendo.

mais uma actividade de sucesso em vias de extinção

Decidir implica escolher. Todos temos que o fazer, mesmo os mais relutantes. O momento da decisão é analisado pela mirada a um filme. Partindo do filme,  fala-se do Papa da Igreja Católica.

tradução e remix

Está quase esquecida a venda da Tóbis, pelo menos, no que a espaço público diz respeito. Então para quê exibir um corpo mediático em decomposição? 

a gula da linguagem

Se existe assunto que nunca é nomeado (sobretudo) entre artistas é o dinheiro.

O Newseum de Washington DC apresenta a exposição "First Dogs", em 2012, momento de rara elevação para o melhor amigo do Homem.

tendo sido uma vítima da influência de Picasso em tenra idade de vez em quando injecto-o nas veias para poder pensar assim

Hoje, 11 de Janeiro, pelas 18.00, é lançado na Fundação Calouste Gulbenkian o livro "Arte e Delinquência", que tive a oportunidade de coordenar.Participaram na escrita do livro  : José Bragança de Miranda, Elisa Marques, José Machado Pais, Isabel Guerra, Tiago Neves, Joana Marteleira e Margarida Azevedo, na Parte I;  Fernando Mora Ramos, Madalena Victorino, Rui Horta, Rui Júnior, Filipa Francisco, Joana Bárcia, António Louro, José Niza, Luís Rocha, Cláudia Gaiolas, Tiago Rodrigues, Teresa Garcia, Judith Silva Pereira e Daniel Mendonça na Parte 2.

da desdomesticação da linguaguem

Nesta quadra tão dada a fábulas morais senti (também eu!) a necessidade de escrever, ou melhor, reescrever uma das histórias que sempre me intrigou.

uma comemoração que não pode ser como as outras

Todos conhecemos intelectuais ou pseudo-intelectuais portugueses cheios de si próprios, de semblante carregado e cara de poucos amigos, olhar distante e poucas palavras para com quem considerem abaixo do seu notável estatuto. Indivíduos que marcam o convívio com terceiros menos prezados com uma expressão notória de tédio, impaciência ou mesmo aborrecimento.

Relaxem, não vou escrever mais um desses textos a dizer que o fado não-isto e não-aquilo. Vou antes aproveitar aqui (que ninguém nos lê) para ser mais pessoal, ou seja, para falar da minha vidinha.

algumas comicheiras sobre tentativas frustradas de suicídio da arte

Inaugura esta semana na casa de Serralvas uma nova retrospectiva do pintor Eduardo Batarda.

De como num blogue se pode falar de tudo e de nada e mesmo promover improváveis associações entre mamíferos e ética social