A Caixa Geral de Depósitos anunciou esta segunda-feira, 11 de junho, que vai encerrar “cerca de 70 balcões, a maioria dos quais no final do presente mês de junho”, lê-se em comunicado libertado pela instituição. A redução de balcões insere-se no Plano Estratégico do grupo liderado por Paulo Macedo, e obedece a uma negociação com as autoridades europeias que aconteceu em 2016. O banco esclarece que no final do ano continuará a ter mais de 500 agências em todo o país, um número que lhe permite estar próximo dos cidadãos “cumprindo a sua missão de banco público estável e acessível aos cidadãos e às empresas”, mas garantindo a sustentabilidade financeira.
No mesmo comunicado, a instituição pública sublinha que o fecho de balcões acontecerá sobretudo nos grandes centros urbanos com destaque para a Grande Lisboa e o Grande Porto, uma vez que tem sido nestas regiões que mais tem aumentado o recurso a serviços digitais. A decisão de que agências encerrar teve por base um levantamento que levou em conta a proximidade de outras agências bem como o desempenho de cada balcão.
No mesmo sentido, a CGD anuncia que durante o próximo ano oferecerá aos clientes de agências que vão ser encerradas o cartão de débito para utilização nacional e internacional, bem como disponibilizará “o acesso aos serviços bancários à distância, como o Caixadireta, através do telefone, da internet ou de aplicações que funcionam 24 horas por dia, sete dias por semana”. O banco esclarece ainda que os clientes das agências que vão agora encerrar poderão usufruir de todos os serviços e privilégios garantidos anteriormente.