No início de 2018, os portos continentais portugueses, pela primeira vez, irão ultrapassar o patamar dos 100 milhões de toneladas de carga movimentada. Ana Paula Vitorino admite mesmo que, na próxima década, se verifique um aumento de 200% no movimento dos portos. Para que este horizonte seja alcançável, há agora que dar gás a uma carteira de projetos de infraestruturas, na qual se inclui, por exemplo, a expansão do terminal XXI de Sines, onde se quer lançar também o novo Terminal Vasco da Gama. Mas há também que avançar com os planos para o Barreiro e Leixões, que precisam de receber capital para crescer. No total, o investimento previsto pela ministra do Mar ascende a 2,5 mil milhões de euros, dos quais 85% terão de ser injetados por investidores privados. Aos portugueses, com “conhecimento e competências neste sector”, falta a capacidade de financiamento que outros têm. Por isso Ana Paula Vitorino pôs os portos nacionais na mala e, com uma comitiva de 40 empresários do sector, viajou até à China, para captar investidores interessados. Segue-se a Índia.
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