Seriedade e bom senso
Podem e devem existir divergências sobre os modelos de sociedade e de desenvolvimento económico. Mas não se podem desbaratar os milhões que vêm da Europa nem protelar novamente algumas decisões cruciais e estruturantes
O silêncio dos indecisos e o ruído das mentiras
Tentar criar uma onda de desconfiança para com os imigrantes, em nome da segurança, é um caminho não só perigoso como ruinoso
Justiça cega, mas decente
À Justiça não lhe basta ser cega – precisa também de demonstrar que é decente, e depressa
Quando é que Trump entra na nossa campanha?
Poucos temas são tão esclarecedores para uma decisão de voto informada do que saber o que cada partido pensa que deve ser a relação da União Europeia com uns EUA liderados por Trump
A verdade ao preço da mentira
Se já sabíamos que a verdade é sempre a primeira vítima da guerra, temos de nos preparar para que seja também a primeira vítima da campanha eleitoral
Orgulhosamente todos
As sociedades mais dinâmicas, prósperas e atrativas são, precisamente, as que têm as populações com maior diversidade
Telegrama: A revolta dos agricultores vai provocar uma revolução política na Europa?
A cinco meses das eleições para o Parlamento Europeu, a contestação está a contribuir para a criação de um cenário cada vez mais provável: a quebra de representatividade dos partidos Verdes e ecologistas, em contraponto com um crescimento acentuado das formações populistas e de direita radical
O insubstituível valor da confiança
A missão é clara: manter e reforçar a confiança na VISÃO, como marca de referência, reconhecida pela credibilidade, independência, dinamismo, profundidade e diversidade
Independência e responsabilidade
Como Winston Churchill dizia sobre a democracia, também o jornalismo é a pior forma de transmitir informação credível e verificada à sociedade, com exceção de todas as outras
Uma lição de 2016 para uma campanha em 2024
Tendo em conta o atual ambiente político, o mais provável - ou até inevitável... - é que surjam alguns escândalos e “casos” escondidos até à véspera das eleições
O futuro não pode esperar. Editorial de Rui Tavares Guedes
São necessários projetos inspiradores, de longa duração, capazes de mobilizar uma geração e serem deixados como legado para as seguintes
Porque Paris2024 vai ser o maior teste ao espírito olímpico
Como vai Paris 2024 conseguir cumprir a ambição de uma grande festa popular, com atletas e visitantes de todo o mundo, numa época de grandes choques geopolíticos e de crescimento da intolerância?
O poder do voto: O futuro de mais de metade da população mundial será decidido em 2024
O futuro de mais de metade da população mundial, em cerca de 70 países, vai ser decidido, em 2024, através de eleições presidenciais e legislativas. Algumas não serão livres, mas todas, em conjunto, vão dar o retrato do estado atual da democracia. E, em diversos casos, os seus resultados podem ter um impacto geopolítico global
A que devemos estar atentos? Para onde olhar em 2024
Entre conflitos que transitam para o próximo ano e novas mudanças a caminho, não devemos perder de vista estes cantos do mundo
Mais humildade e menos certezas
Não devemos sentir medo por ter dúvidas. Precisamos, isso sim, de ter a melhor informação para podermos construir as nossas certezas. Com humildade, tolerância e liberdade
Independência e visão estratégica
Não se pode permitir que, a qualquer pretexto e com a maior leviandade possível, se distribuam acusações e se levantem suspeitas sempre que o resultado de um estudo ou a divulgação de uma previsão estatística não corresponda ao que cada um desejava, por convicção ou em defesa dos interesses próprios
O diabo dos populistas está nos detalhes sobre a Europa
Nunca como agora, nesta era de informação permanente, a atenção aos detalhes foi tão importante: pode ser a distinção entre a clareza e a ambiguidade… enganadora
Telegrama: A vitória da extrema-direita na Holanda pode paralisar a União Europeia?
Milei é um furacão que, de repente varreu tudo; Wilders é uma onda que, aos poucos, foi ganhando volume, até se tornar preponderante na paisagem política holandesa. Por isso, o risco de contágio é maior na Europa do que na América do Sul
O terramoto Milei não nasceu no vácuo
Por mais que nos custe admitir, os argentinos preferiram o salto no escuro do que continuar numa realidade de que já estão fartos e que não lhes apresenta qualquer solução
Influência desastrosa
O resultado desta Operação Influencer é, até ao momento, um autêntico desastre. Não só pelos efeitos irrecuperáveis no prestígio da Justiça e na governação, mas também pelo que contribuiu, de modo inédito, para o clima de crispação política
Orhan Pamuk: "A Humanidade precisa de um governo mundial forte para sobreviver aos grandes desafios"
O escritor turco, Prémio Nobel da Literatura em 2006, explora, no seu novo e ambicioso romance – de ressonâncias quase proféticas –, a relação entre as pandemias e o autoritarismo. Em entrevista, esforça-se por não ceder ao pessimismo, mesmo quando se insurge contra a falta de democracia no seu país – onde diz ter cada vez mais leitores, apesar da perseguição que lhe move o governo de Erdogan. Admite já não ter a pretensão de mudar o mundo com a sua escrita, mas mantém intactas algumas utopias – e até tem uma proposta para salvar o mundo