Germano Silva

Germano Silva

Nasci em Penafiel no ano de 1931. Ao tempo que isso vai! Mas vim para o Porto com menos de um ano de idade e foi aqui deitei raízes e me fiz homem. Aos 11 anos comecei a trabalhar como marçano, num retroseiro da rua de Santa Catarina. Depois fui operário, primeiro numa fábrica de fósforos e, depois, noutra, de lanifícios, ambas em Lordelo do Ouro. Tive uma breve passagem pela secretaria do Hospital de Santo António e cheguei ao jornalismo em 1956, como colaborador desportivo, no Jornal de Noticias. Sou jornalista profissional desde 1959. Comecei , no JN, claro, como estagiário e ali passei por todas as fases da profissão: estagiário, repórter informador, repórter, redator, subchefe e chefe de Redação. Numa tão longa carreira colaborei também noutros jornais: Expresso, de que fui correspondente no Porto; Flama, Jornal Novo, O Jornal e, por arrasto, digamos assim, a Visão de que também fui delegado na Invicta. Mas nunca me desvinculei do JN de que me aposentei em 1996. Foi como “ repórter da cidade “ , neste jornal, que me especializei na história da cidade do Porto que, modéstia à parte, hoje domino com relativa facilidade. Daí que os meus temas nestas crónicas andem, invariavelmente, ligados à história da cidade do Porto. E, como era de esperar, julgo eu, sou portista.
Jornal de Letras
Jornal de letras

A 'Autobiografia' de Germano Silva, um portuense de Penafiel

Germano Silva, jornalista especialista da história do Porto e autor de numerosos livros a seu respeito, dia 13 de outubro, 90 anos. Republicamos aqui a sua autobiografia, escrita para o número 963 do JL, no dia 29 de agosto de 2007

A prisão do Duque da Terceira no Porto
Histórias portuenses

A prisão do Duque da Terceira no Porto

Como o descontentamento popular foi aproveitado pelos políticos

O Hotel de Francfort
Histórias portuenses

O Hotel de Francfort

As memórias de um dos mais importantes hotéis do Porto do final do século XIX

O Senhor S. Salvador do Mundo
Histórias portuenses

O Senhor S. Salvador do Mundo

De como uma peste na Idade Média deu origem a um estranho culto no Porto

A rua que foi d'él Rei
Histórias portuenses

A rua que foi d'él Rei

Histórias de outros tempos da rua do Infante D. Henrique, no Porto

O candeeiro número 1047 da rua da Constituição
Histórias portuenses

O candeeiro número 1047 da rua da Constituição

Foi sob a a luz de um candeeiro da rua da Constituição, nas imediações da desaparecida Fábrica de Salgueiros, que se fundou um dos mais populares clubes de futebol do Porto - o Sport Comércio e Salgueiros

A feira dos moços
Histórias portuenses

A feira dos moços

A história desta feira do século XVIII e o que lá se encontrava

Uma questão de hortaliças
Histórias portuenses

Uma questão de hortaliças

Todos quantos se dedicam a estudar a história do Porto conhecem aquele excelente desenho do barão de Forrester que nos mostra a feira da Cordoaria que ali se fazia desde há muitos anos e onde tinham assento as vendedeiras de hortaliças e outros legumes

A capela dos Reis Magos
Histórias portuenses

A capela dos Reis Magos

A festa em honra dos três Reis Magos, que antigamente se fazia no Porto, teve uma tão grande popularidade que chegou a rivalizar com os célebres festejos ao S. João

A rua das Flores
Histórias portuenses

A rua das Flores

Ocupada, durante todo o século XIX, por mercadores e ourives, nos idos de setenta do século passado, a rua das Flores entrou em acentuado declínio. Hoje, graças ao enorme afluxo turístico, voltou a ter vida

Os mártires da Pátria
Histórias portuenses

Os mártires da Pátria

Doze cidadãos liberais pagaram com a vida pelo único “crime” de lutarem pela liberdade no seu país

A estátua do Porto
Histórias portuenses

A estátua do Porto

Uma obra, feita por um pedreiro, mas que continua a ser atribuída, erradamente, a um escultor

A Rainha dos Mercados
Histórias portuenses

A Rainha dos Mercados

Num ano em que se devia eleger a Rainha dos Mercados do Porto, a comissão eleitoral resolveu fazer uma partida aos caciques

A mulher-homem
Histórias portuenses

A mulher-homem

Nasceu mulher, mas andou vestida de homem até aos vinte anos. A história, comovente, da mulher-homem, que há 140 anos apaixonou o Porto

O vinho de Oeiras e o vinho do Porto
Histórias portuenses

O vinho de Oeiras e o vinho do Porto

Mais uma História Portuense, desta vez sobre a criação da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro e o negócio que ela proporcionou ao seu criador, Sebastião José de Carvalho e Melo, futuro marquês de Pombal

Contrato comercial com Jesus
Histórias portuenses

Contrato comercial com Jesus

Miragaia foi terra de mercadores e de lendas. A começar pela que deu nome ao sítio, já evocada, numa das crónicas anteriores. Mas há mais

Histórias portuenses

O misticismo de Camilo

A par com as aulas de Teologia, Camilo dirigia e redigia o “Cristianismo”, semanário religioso por ele fundado e do qual se desligou, em setembro de 1852, para fundar outro jornal, “A Cruz “

O monumento que não chegou a ser feito
Histórias portuenses

O monumento que não chegou a ser feito

Um ano depois da vitória dos liberais, os homens bons do Porto acordaram em que se devia erguer, no ponto mais central da urbe, um monumento a evocar o êxito da revolução de 24 de agosto de 1820

E se Camões tivesse nascido no Porto?
Histórias portuenses

E se Camões tivesse nascido no Porto?

Volvidos muitos anos depois da atribuição do nome do autor de “Os Lusíadas” a uma rua do Porto, começou a aventar-se a hipótese de o poeta podia ter nascido aqui, no velho burgo portucalense. Vamos ao assunto

Naufrágio do vapor “Porto”
Histórias portuenses

Naufrágio do vapor “Porto”

Há 166 anos, completaram-se no dia 29 do passado mês de março, na ainda hoje perigosíssima barra da foz do rio Douro, naufragou o vapor “Porto”

O grito da independência
Histórias portuenses

O grito da independência

Um brasão houve que escapou à sanha dos franceses – o que está no alto da fachada da igreja da Santa Casa da Misericórdia do Porto, na rua das Flores. E os portuenses passaram a olhar para ele como um símbolo da esperança de que o fim do cativeiro estaria para breve