Já lá vão 11 anos desde que Lisboa recebeu pela primeira vez este Super Bock em Stock, que à época representou uma grande inovação no panorama dos festivais de música em Portugal, com os concertos a decorrerem em simultâneo, em diversos locais, em torno da Avenida da Liberdade. O sucesso do formato ficou comprovado nas edições seguintes, quando, já sob a denominação de Mexefest, a avenida se tornou um local de peregrinação para os fãs de música, que durante duas noites deambulam pelas muitas capelinhas musicais do festival. No ano passado, o festival regressou à denominação original, mantendo o mesmo conceito, que mais uma vez volta a repetir em 2019, com um total de 57 concertos distribuídos por nove salas: Maxime, Casa do Alentejo, Cinema São Jorge, Cineteatro Capitólio, Estação do Rossio, Garagem EPAL, Palácio da Independência, Teatro Tivoli e Coliseu dos Recreios, local reservado para os cabeças de cartaz – estatuto este ano repartido entre o inglês Michael Kiwanuka, o norte-americano Curtis Harding e o português Slow J, que editou recentemente o segundo disco de originais, You Are Forgiven. À lista podem ainda acrescentar-se nomes como os suecos Viagra Boys, o português Luís Severo, a norte-americana Marissa Nadler ou o canadiano Orville Peck.
Como é habitual, o mais complicado vai ser mesmo escolher, pelo que é aconselhável definir previamente o roteiro de espetáculos. Para isso, será facultada uma aplicação que permite obter informações, em tempo real, sobre o horário dos concertos e, em direto, as lotações das salas. Pelo meio, há sempre a possibilidade de se ser surpreendido por algo novo, ao virar da esquina, porque afinal é mesmo esse o grande trunfo de um festival assim.
A programação da Sala Santa Casa (na Garagem EPAL) está este ano a cargo dos Capitão Fausto e de The Legendary Tigerman, que escolheram, respetivamente, Rapaz Ego e Zarco e Club Makumba e Angélica Salvi.
Super Bock em Stock > Vários locais da Av. da Liberdade, Lisboa > 22-23 nov, sex-sáb, 18h > €45