O filme brasileiro Como Nossos Pais abre a próxima edição do FESTin, Festival de Cinema Lusófono, esta terça, 27, no Cinema São Jorge, com a presença da realizadora Laís Bodanzky. Um filme que fala da condição feminina e da questão geracional. É uma das obras da sessão competitiva que também integra, entre outras, as anteestreias de Aparição, de Fernando Vendrell, a partir de Vergílio Ferreira; Uma Vida Sublime, de Luís Diogo; Vazante, de Daniela Thomas; Praça Paris, de Lúcia Murat (filme brasileiro com a atriz portuguesa Joana Verona); ou Não Devore o Meu Coração, de Felipe Bragança. Quase todas com a presença dos realizadores.
Na competição de documentários, o grande destaque vai para a primeira apresentação de A Casa, filme de Rui Simões sobre a Casa dos Estudantes do Império, por onde passaram grandes figuras da África lusófona, incluindo Amílcar Cabral e Agostinho Neto. Outro filme importante é a média-metragem Humberto Delgado, Relâmpago no Céu Azul, uma biografia do General Sem Medo, assinada por José Jorge Letria e Jaime Serôdio.
Fora de competição, o FESTin oferece uma mostra de cinema brasileiro, na qual se podem ver algumas obras recentes daquele que é de longe o maior produtor de cinema do espaço lusófono. A secção “Os diferentes sotaques da Língua Portuguesa” inclui filmes de sete países lusófonos (fica de fora apenas a Guiné-Bissau). Há, ainda, o ciclo “Latim”, aberto a outras geografias e línguas latinas e, como é habitual, a Festinha, com uma programação dedicada aos mais novos.
FESTin – Festival de Cinema Lusófono > Cinema São Jorge > Av. da Liberdade, 175, Lisboa > T. 21 310 3402 > 27 fev-6 mar > €1 a €3